terça-feira, 27 de março de 2012

Comandante

Marinheiro/a sem mar e sem navio
Os ventos foram-te, muitas vezes, adversos
Remaste, outras tantas, contra a maré
Coragem é coisa que não te faltou
A humanidade nunca te abandonou
É preciso navegar e escolher caminhos…
Mas, será que somos nós que conduzimos o barco?
Ou não será o mar que nos comanda?
Ilusão humana de que somos nós que comandamos…
Nem sempre o fazemos, aliás, quase nunca…
Somos mais controlados que controladores
Embora sonhemos comandar, controlar, capitanear
Algum navio que parece perdido no mar…
Por muito que se queira manter o leme direito
Quando menos esperamos mudamos de rumo!
É assim que aprendemos a segurar o leme!
Mas o comando! Esse, é d’Ele.