sábado, 29 de dezembro de 2012

Certeza

Às vezes vê-se um mar revolto de palavras calmas
Em que a água parece secar de tanto o amor beijar
Outras, corre veloz como a saudade espelhada no olhar
Na profundeza da união inequívoca das almas
Como rio sem permissão para desaguar
Apenas a certeza de alcançar o mar.
Tal como a lágrima à boca vai desembocar
Se nenhum beijo a puder libertar.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Voltar

Respirar o mesmo ar
Olhar o mesmo mar
Sentir o mesmo sonhar...
Fazemos e desfazemos
Sonhamos e acordamos
Brincamos e vivemos...
Escrevemos palavras
Sussurramos promessas!
Somos o abraço sentido
Dum amanhã apetecido
Que sabemos chegar
Qual maré de encantar.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Querer…

Pudesse eu parar o tempo
Quando olho o mar
Refletido nesse olhar
Doce e salgado...
Pudesse eu sentir
A aragem que me traz
O beijo premente e ausente
Que acaricia meus lábios...
Pudesse eu voar
E tocar as estrelas
E teríamos todo o tempo para nós.